A DESTRUIÇÃO DO PECADO.

Houve um começo na história humana que Deus nos criou para sermos suas primícias, para sermos seus filhos amados, seus adoradores, puro e irrepreensível, porém algo chamado pecado fez separação entre Deus e o homem. O profeta Isaias em um de seus textos mostrou o quando o homem é incapaz de agradar a Deus, podendo se dizer que todo homem é um paralítico espiritual aguardando o braço salvador do Senhor. Is 59.16 – “E vendo que ninguém havia, maravilhou-se de que não houvesse um intercessor; por isso o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve. O homem vive na depravação total desde que nasce e é incapaz de agradar a Deus. Sl 51.5 – “Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe. Quando Adão cedeu a tentação do diabo desrespeitando deliberadamente as ordens do Senhor não imaginava o tamanho da destruição e nas consequências para a terra e a humanidade que isso traria. Por causa do pecado de Adão a terra foi amaldiçoada, os frutos da terra e não mais o homem pode ter a íntima comunhão com Deus. A morte e a destruição passaram a ser dominantes do globo terrestre. Ef 2.1-3 “E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência; Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.

O pecado e a morte passaram a ser universais, a culpa universal, Salomão observou bem isso. Ec 7.20 – “Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque. Da mesma forma o apóstolo Paulo em sua epístola aos Romanos também descreveu isso. Rm 3.10 – “Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. No Antigo testamento o homem podia conseguir a salvação através do fiel cumprimento da lei de Moisés que o Senhor dera a ele e ao povo, porém apenas um homem na face da terra conseguiu cumprir a lei integralmente e esse foi JESUS. Um espelho pode refletir um rosto sujo, mas não é capaz de limpá-lo. Assim foi também o Velho Testamento, ele era capaz de mostrar ao homem quão pecaminoso, fraco e incapaz ele era em cumprir as leis de Deus, porém não conseguia fazê-lo mudar, nem justificar e mudar. Gl 3.11 – “É evidente que pela lei nenhuma carne será justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé. Todo homem nasce com a raiz do pecado incrustrado em seu coração, porém essa morte por causa do pecado só o atinge quando o mesmo escolhe ir pelo caminho de Adão e infelizmente é o caminho que todos escolhem quando são conscientes. Por isso a criança mesmo nascendo com a raiz do pecado, e em pecado não é um pecador até por deliberação escolher esse caminho, quando alcançamos nossa capacidade de escolha procuramos o caminho contrário de Deus, a raiz está alí e exerce o domínio com força quando rejeitamos a Cristo.

Mas, contudo, Deus não nos deixou a morte por causa do pecado. A lei foi capaz de mostrar ao homem o quanto ele é incapaz de agradar a Deus e de cumprir seus santos mandamentos. Jesus foi a salvação do homem, cumpriu a lei na sua perfeição e se habilitou a ser o salvador da raça humana da parte de Deus. Hoje os homens não alcançam a salvação por cumprir a lei escrita de Deus, até por que nenhum foi capaz de fazê-lo a não ser Cristo. Somos salvos mediante a graça de Deus e está graça e mencionada mais de 100 vezes no AT e mais de 200 vezes no NT. A graça divina não é uma obrigação para com o homem, Deus não tem compromisso nem obrigação de prover a salvação a qualquer um que seja, mas nos SALVA por que ele nos amou, “nos expressou o seu amor porque ele nos amou”. Resumindo, Deus nos proveu salvação por que ele nos amou antes de todas as coisas, é um amor incondicional, sem medidas, que não tem contrapartida para provocar esse amor para nós, simplesmente ele nos ama. No próximo texto completaremos essa mensagem com a provisão de Cristo para a salvação da humanidade.