segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

POR QUE SE DECEPCIONAMOS COM DEUS


Deus quando criou o homem, o fez assim no intuito de ter grande comunhão com sua criação, pois não foi qualquer coisa que foi criada, foi o homem a sua imagem e semelhança. Apesar da desobediência de Adão ao Senhor no jardim do Éden, jamais o Senhor deixou de buscar a comunhão com o homem e desde sempre buscou ter benevolência e amor para com o homem, sendo misericordioso e longânimo. E o homem, tem buscado estar mais perto de Deus? Tem buscado conhecê-lo? Estar na sua presença? Oséias quando profetizava para Israel nos tempos do rei Jeroboão II, buscava exortar ao povo rebelde a se arrepender dos maus caminhos que estavam e fazer com que conhecessem a Deus com profundidade, a fim de que fizessem a Sua vontade. Diz em Os 6.3 – “Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra”. O Senhor nos diz que se prosseguirmos conhecê-lo ele então viria a nós como a chuva serôdia, que era uma chuva que se derramava no período da colheita, simbolizando o derramamento do Espírito sobre nós. Deus quer ter comunhão conosco e muito, deseja ardentemente isso de nós e para que saibamos sobre nosso Pai celestial temos que conhecer sua vontade e temos alguns caminhos para isso. Primeiramente gostaria de dizer que em nossa caminha pelo evangelho de Cristo, precisamos conhecer algumas coisas sobre a fé, pois muitas pessoas já se decepcionaram com Deus por não conhecê-lo e muito menos discernir sobre seus caminhos e vontades. 

Quantas foram as vezes que Deus tomou uma decisão pelas nossas vidas que nos contrariaram? Ou quantas foram as vezes que não conseguimos entender o porquê daquilo. Nem sempre os caminhos do Senhor nos serão agradáveis, nosso sentido imediatista e pontual nos segam quanto a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Mas de todos os caminhos de Deus, mesmo sendo no momento confundíveis para nosso entendimento, ele sempre nos trará a vida e o livramento, pois é Deus que conhece todos os caminhos. Temos que saber algumas coisas para não nos decepcionarmos com Deus. Primeiro é que o conhecimento de Deus para com o homem é parcial - 1Co 13.9-10 " Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Deus é espírito e nós somos carne, mas quando vier o que é perfeito (JESUS) então o que é em parte será aniquilado e teremos PLENO conhecimento das coisas de Deus. Segundo é que o homem só conhece o que Deus quer nos revelar – Rm 1.19 "Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.

O homem só pode saber o que Deus quiser que saibamos. O homem foi criado com a limitação de raciocínio. Compreendemos apenas o que Deus nos revelar. Muito tempo fiquei questionando como pode Deus não ser criado e sim criador. Deus sempre existiu e minha mente não conseguia compreender isso, então sabemos que somos homens e nossa mente está limitada a ir até certo ponto apenas. Pensemos como João reagiu quando viu o céu aberto e não conseguia descrever as coisas que via, não existia palavras ou compreensão em muitas coisas que via, apenas escrevia conforme o Espírito o concedia. Mas virá o tempo, quando estivermos junto do Senhor, com nossos corpos semelhantes ao Seu e ali teremos nossas mentes abertas e todo o conhecimento, compreendendo tudo que hoje nos é limitado. Terceiro ponto é que o conhecimento de Deus está muito além da compreensão humana como acima citado – Sl 139.9 “Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta que não a posso atingir”. Como Paulo diz em 1Co 4.6 para não irmos além do que está escrito, assim devemos nos conformar com aquilo que podemos compreender, pois se esperamos de Deus apenas nessa terra, somos os mais miseráveis dos homens. Então meu irmão / irmã, não se decepcione com Deus apenas por que não consegue compreender certas coisas ainda. Deus nos revela aquilo que precisamos para nossa vida e para o que for útil para crescimento nosso e do evangelho.

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